segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Os Temas Transversais: Meio-Ambiente.

O que são os Temas Transversais? Quais são eles? Como eles podem ser explicados e categorizados?

    "Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade, relações de gênero, prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis) , Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho , Orientação para o Trânsito, etc.
    Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todas as áreas do conhecimento, e estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano.
    Os Temas Transversais caracterizam-se por um conjunto de assuntos que aparecem transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola. Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência social, a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem, assim como da realidade e da participação social. São temas que envolvem um aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também em interferir na realidade para transformá-la.


    Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas. O que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem. Quando enfocamos o tema transversal Trabalho e Consumo, poderemos enfatizar a informação das relações de trabalho em várias épocas e a sua dimensão histórica, assim como comparar diversas modalidades de trabalho, como o comunitário, a escravidão, a exploração, o trabalho livre, o assalariado.
    Poderemos também analisar a influência da publicidade na vida das pessoas, enfocando a Industria Cultural. Refletir como a propaganda dissemina atitudes de vida, padrões de beleza e condutas que manifestam valores e expectativas. Analisar criticamente o anseio de consumo e a autêntica necessidade de adquirir produtos e serviços.
    O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de transformação social."

  • Através da ética, o aluno deverá entender o conceito de justiça baseado na equidade e sensibilizar-se pela necessidade de construção de uma sociedade justa, adotar atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças sociais, discutindo a moral vigente e tentando compreender os valores presentes na sociedade atual e em que medida eles devem ou podem ser mudados.

  • Através do tema meio-ambiente o aluno deverá compreender as noções básicas sobre o tema, perceber relações que condicionam a vida para posicionar-se de forma crítica diante do mundo, dominar métodos de manejo e conservação ambiental.

  • A saúde é um direito de todos. Por esse tema o aluno compreenderá que saúde é produzida nas relações com o meio físico e social, identificando fatores de risco aos indivíduos necessitando adotar hábitos de auto-cuidado.


  • A pluralidade cultural tratará da diversidade do patrimônio cultural brasileiro, reconhecendo a diversidade como um direito dos povos e dos indivíduos e repudiando toda forma de discriminação por raça, classe, crença religiosa e sexo.


  • A orientação sexual, numa perspectiva social, deverá ensinar o aluno a respeitar a diversidade de comportamento relativo à sexualidade, desde que seja garantida a integridade e a dignidade do ser humano, conhecer seu corpo e expressar seus sentimentos, respeitando os seus afetos e do outro.


Todos os temas citados são de clara e óbvia necessidade de aprendizado pelos nossos alunos, mas por experiência própria, nós, universitários sabemos que só nos é dedicada uma educação ambiental de qualidade ao ingressarmos na faculdade, quando isso deveria nos ser focado numa idade mais jovem.

O nosso mundo necessita de nós, de nossos extremos cuidados, não só nos dias de hoje, já a alguns bons anos, mas principalmente hoje, não só pelo aquecimento global, mas por todos os fatores em si que nos trouxeram a essa era de destruição e escassez de nossos recursos naturais, é necessário que os jovens, cada vez mais jovens do que nós, compreendam a importância da preservação a nossa água potável, nossas árvores, nossos animais.


E não só em casa, e sim no ambiente escolar, onde ele pode desenvolver com mais facilidade e clareza essa característica e consciência de cuidado e respeito, o que envolve também a questão da ética, com as perguntas: "Por que não devo jogar o lixo no chão se eu vejo tantos adultos jogando?", "Por que não devo desperdiçar água se, em época de necessidade de economia extrema, vejo pessoas lavando suas calçadas com água potável, ao invés de reutilizar a água da máquina de lavar?"





É necessário que seja implementado um novo tipo de projeto focado na educação ambiental como matéria permanente na grade do aluno, desde os primeiros anos de ensino até que ele ingresse no ensino universitário. A didática interativa é a melhor opção nos primeiros anos de ensino, com materiais coloridos e que chamem a atenção dos alunos, e o ideal seria que o aluno fosse levado até parques e locais de preservação para que ele viva em primeira pessoa a experiência de cuidar de nossos recursos.

A educação em casa é de extrema importância, sobre não escovar os dentes com a torneira aberta, não demorar no banho, economizar energia e respeitar o conceito de que lugar de lixo é no lixo e não nas ruas, mas a escola tem esse papel fundamental de integrar esse ensino em conjunto, na comunidade entre alunos e professor, enraizando e oferecendo exemplos desse tipo de comportamento ao aluno.

Referências bibliográficas:

Os Temas Transversais na Escola Básica. Disponível em:

<http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/os-temas-transversais-na-escola-basica.htm
Acesso em 17 de Novembro de 2014.

Inter-transdiciplinaridade e Transversalidade. Disponível em:


<http://www.inclusao.com.br/projeto_textos_48.htm> Acesso em 17 de Novembro de 2014.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Analisando o Estrangeirismo na Língua Portuguesa.


A língua nunca foi algo estático e imutável, está sempre em movimento, agregando palavras e subtraindo as que caem em desuso. Chamamos de estrangeirismo quando uma palavra vinda de outro idioma é implantada em nossa língua através do uso pelos falantes. Tal acontecimento pode se dar por fatores históricos, políticos, socioculturais ou avanços tecnológicos. Esse processo pode ser com ou sem o aportuguesamento da palavra.


Com os grandes movimentos tecnológicos e a globalização, muitos verbos e substantivos do inglês entraram para o português, pois o contato com outras línguas se tornou muito mais cotidiano. Faremos uma análise sincrônica dos termos adicionados ao Português provindos do Inglês. Começaremos por dizer que as palavras que entraram em nossa língua foram, em grande parte, adaptados a nossa grafia e pronúncia, e os verbos são da primeira conjugação. Muitos verbos e substantivos ganham significados próprios como é o caso de “lunch” (almoço), que no português se torna “lanche” e ganha o significado de “refeição, merenda, comida”, não necessariamente se referindo ao almoço.
Analisando alguns substantivos vindos do inglês:
test -> {-e} -> teste
surf -> {-e} -> surfe
Neste caso, ambos os termos “test” e “surf” recebem apenas a vogal temática “e” para o aportuguesamento. Já no termo a baixo, ocorre uma adaptação fonética da palavra “lunch” e o acréscimo da vogal “e”.
lunch -> {-e} -> *lunche -> lanche
/u/ > /a/
Nos termos que se seguem, é adicionado a vogal temática “e” ao fim da frase, e ganha-se a vogal “e” ao início, pois ambas possuem som /is/ e para a sua adequação à grafia portuguesa sua adesão se fez necessária.
snob -> /e/ {-e} -> esnobe
stress -> /e/ {-e} -> estresse
Stock: O final da palavra stock, “ck”, foi alterado para “qu”, porque essa palavra, como muitas outras, sofreu um processo de aportuguesamento. Para ser adaptada a forma tradicional de escrita portuguesa teve que eliminar o “ck” e trocar para “qu”.
stock -> {-e} -> stocke -> stoque -> /e/ -> estoque
Outro exemplo seria a palavra do inglês “drink”.
Apesar de o final ter apenas o “k”, esta letra é modificada para o “qu”.
drink -> {-e} -> drinke -> drinque
Podemos dizer que tanto as terminações em “ck” quanto as terminações em “k”, quando vindas do inglês, sofrem a alteração para “qu” e ganham a vogal temática e em seu fim.
Para concluir, o único padrão para todas as mudanças das palavras advindas da língua inglesa para a língua portuguesa em forma de substantivo é o acréscimo da vogal temática “e” ao fim da palavra.
Quanto aos verbos ganha-se a marca de verbo da primeira conjugação (o “ar”). Não haverá demais alterações a não ser que a palavra sofra de adaptações gráficas. Tal como em:
delete -> Ø e -> delet -> {-ar} -> deletar
Caso o contrário, todos mudarão da seguinte maneira:
test -> {-ar} -> testar
flert -> {-ar} -> flertar
surf -> {-ar} -> surfar
snob -> /e/ {-ar} -> esnobar
stress -> /e/ {-ar} -> estressar



Referências bibliográficas:
EMPRÉSTIMOS LEXICAIS RECENTES DO INGLÊS AO PORTUGUÊS DO BRASIL. Disponível em:
Estrangeirismos na Língua Portuguesa. Disponível em:

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Analisando o contexto, os planos e elementos.


Contexto


A capa da Revista ÉPOCA revela o efeito devastador que o consumo de drogas pode trazer aos viciados. Existem outros tópicos dispostos na capa, mas a ideia principal é a de como as drogas maltratam os jovens.


Plano de Conteúdo


O artigo discorre sobre a busca das famílias de dependentes químicos por tratamentos para afastá-los do consumo de entorpecentes e sobre a questão da prevenção ao uso de drogas.


Plano de Expressão e os Elementos Figurativos e Cognitivos

A capa está dividida em duas partes: o antes e o depois de uma jovem que se envolveu com drogas.

O uso abusivo de substâncias ilícitas transforma o aspecto saudável da jovem e modificam a sua aparência drasticamente, envelhecendo-a e dando a nossa imaginação um empurrão, mostrando esse outro lado sem vida do rosto da jovem como o rosto que ela tem por se envolver com as drogas, e o rosto saudável mostra como ela era antes.

Os elementos figurativos destacados são a tristeza em seu rosto, a falta de cor e vida, os olhos sem expressão.
Os elementos implícitos de cunho afetivo e mental causam expressões que nos mostram diferentes emoções por intermédios dos elementos cognitivos.


Site da Revista Época: <http://epoca.globo.com/
Fonte da imagem: <http://www.asmelhoresrevistas.com.br/index.php/melhor-capa-de-revista-2010-e-da-epoca/> Acesso em 2 de Outubro de 2014.